Carnaval.

Jogo de dançares impulsivos

Mistura com olhares desejos lascivos

Voluntários a sentir

Involuntários no mexer-se

Apenas a sensação de liberdade

Membros inferiores superiores ao léu

Bel prazer da cadência

Sigamos o fluxo dos corações sem freio

Tons de pele, de cor e luz

Reflito um sol, uma lua

Os astros soltos nessa noite nua

Não há fronteiras entre corpos

Bendito seja o tato

Bendita seja a voz

Brilho brilho e brilho

Somos nós, somos outros

Um baile de máscaras trouxeram

Disfarço as muitas faces da dor

Mascarados cansados na busca pelo amor

Todo dia é dia de baile

Artes nas cores dos rosto

A passarela é a rua dos apressados

O point é a esquina dos renegados

Canção já cantadas outrora

Inéditas a quem chegou agora

O grito do refrão, a chamada dos versos

São ordens, Sigam-nas.
Hoje nada fica pra depois.

É um salto, vontade de alegria

O brado, um hino de folia