Que
grande bagunça
Um
pandemônio particular
Meus
aposentos íntimos
Mente,
alma e corpo
Tudo,
tudo fora do lugar
Gavetas
no chão
Peças
espalhadas
Uma
bomba faria menos
A
tempestade devastadora
Sem
precedentes e sem aviso
Aí
eu pergunto:
Pra
quê tanta violência?
Bastava
questionar onde estava
E
eu mostraria
Precisava
jogar tudo no chão?
Qual
é a necessidade de tanto?
Quebrar
coisas, preciosas até
Outras
raras, únicas
Nem
adianta, não as achará facilmente
Talvez,
nunca as ache
Mas,
já era. Perdeu.
Perdeu
o equilíbrio
Esqueceu-se
do óbvio
Levou-se
pelas trevas
Desceu
o morro a baixo.
Jogou
tudo pro alto
Assistiu
à queda de cada peça
Cego,
nem ligou
Ignorou
as consequências
Agora
é isso aqui
Essa
zona toda
E
eu para arrumar
Os
armários, cômodas
Gavetas,
dezenas de gavetas
Abertas,
mexidas. Misturadas
Haja
força
Haja
paciência
Haja
tempo
Para
recolocar
Tanto,
tanto, tanto e tanto
De
volta ao seu lugar.
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